sábado, 6 de julho de 2013

E as liturgias da JMJ 2013, no Rio?



Nas Missas celebradas pelo Papa na Jornada Mundial da Juventude de 2011 (JMJ 2011), recém encerrada em Madrid, Espanha, foram frequentes os hinos latinos, quer em gregoriano, quer em polifonia sacra de composição antiga ou recente. E mesmo os hinos populares foram todos de bom gosto.

Seguirá o Brasil, sediando o evento de 2013, no Rio de Janeiro, o bom exemplo deixado pelos espanhóis? Receberemos o Papa dando exemplo de obediência ao que ele próprio tem ensinado a respeito da liturgia?

Ou introduziremos o Santo Padre em celebrações com "Glórias piratas", com ausência de canto gregoriano, com desprezo prático pelo latim, com invencionices mil a título de uma pagã criatividade? Teremos paramentos dignos a oferecer ao Pontífice e a todos os celebrantes? Ou nos contentaremos com uma duvidosa arte supostamente popular?

E as Missas na forma extraordinária, que pulularam durante a JMJ 2011, provando que "Missa tridentina" não afasta os jovens coisa nenhuma, se repetirão aqui com sucesso e com liberdade, ou enfrentarão resistência a ponto de, se celebradas, o serem como se peça de museu ou artigo de curiosidade fossem?

Menos progressismo litúrgico, menos arqueologismo, "menos minimalismo" (sim, foi proposital), menos "liturgistas", e mais ortodoxia, mais tradição, mais "ritualismo" (de que nos acusam).

Temos pouco tempo até lá, e os leitores deste blog, muitos deles jovens que são, podem ser de fundamental importância para que assinalemos 2013 como um ano importantíssimo na ressacralização da liturgia em nossa Terra de Santa Cruz. E, como todos sabem, se salvarmos a liturgia, seremos salvos por ela.
Fonte: Salvem a Liturgia 

200 pessoas pobres participam num jantar nos jardins do Vaticano

Mais de 200 pobres participaram do jantar organizado na noite desta segunda-feira nos Jardins Vaticanos – diante da Gruta de Lourdes – pelo Círculo de São Pedro, cujos voluntários serviram a refeição. Uma grande festa para os necessitados em honra ao Papa Francisco, da qual participaram também o presidente do Governatorato da Cidade do Vaticano, Cardeal Giuseppe Bertello; e o presidente do Círculo, Duque Leopoldo Torlonia. Entrevistado pela Rádio Vaticano, o assistente eclesiástico do Círculo de São Pedro, Mons. Franco Camaldo, conta o evento:
Mons. Franco Camaldo:- “Foi um dia de grande serenidade e de grande alegria. O jantar estava muito bom – segundo os comensais – porque foi bem preparado. A refeição foi servida também pelo Cardeal Bertello, pelo Duque Torlonia e também por mim. Via-se a alegria estampada nas expressões faciais dos nossos assistidos. Havia emoção e quase incredulidade: encontrar-se nos Jardins Vaticanos, num entardecer muito bonito, diante da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes, ser servido à mesa, mesas bem preparadas… realmente, havia muita emoção e quase não podiam acreditar!
RV: Ao término do jantar, foram presenteados alguns pacotes aos participantes…
Mons. Franco Camaldo:- “Dois pacotes: um com frutas e outro com doces provenientes de Nápoles, que nos foram oferecidos por um sócio do Círculo de São Pedro. Depois, como recordação, oferecemos a todos um porta-chaves do Papa, com uma pequena imagem do Santo Padre. Muitas vezes os comensais gritaram “Viva o Papa-Viva o Papa”. E depois algo muito bonito e singular: muitos deles trouxeram consigo escritos, bilhetes, pensamentos para o Papa, de modo que nós – no máximo até esta quarta-feira – entregaremos ao Santo Padre algumas fotos do jantar, bem como essas cartinhas, porque justamente expressam o reconhecimento deles ao Papa.” (Com RL, do Programa Brasileiro)

Texto proveniente da página
do site da Rádio Vaticano/ Católicos do Brasil

Papa Francisco aprova a canonização de João Paulo II e João XXIII


Vaticano, 05 Jul. 13 / 11:18 am (ACI/Europa Press).- O Papa Francisco aprovou o decreto de canonização do Beato João Paulo II e João XXIII, conforme explicou o porta-voz do Escritório de Imprensa do Vaticano, Padre Federico Lombardi.Os cardeais e bispos da Congregação para as Causas dos Santos aprovaram nesta terça-feira o segundo milagre atribuído ao Beato João Paulo II e que abre as portas para sua canonização, como relatado por fontes do Vaticano.
Embora não tenha havido confirmação oficial, as mesmas fontes disseram como possíveis datas para a canonização de João Paulo II o dia 24 de novembro, no fim da celebração do Ano da Fé, ou dia 08 de dezembro.
Além disso, a imprensa italiana já indicava nesta terça-feira que a cerimônia de canonização de João Paulo II poderia ser feita junto com a de João XXIII, conhecido como o “Papa Bom”.
Assim, o jornal italiano “La Stampa”, observou nesta terça-feira que “Inesperadamente, os cardeais e bispos também terão que discutir outro caso, o da canonização de João XXIII”, o Pontífice que convocou o Concílio Vaticano II, falecido há 50 anos e cuja beatificação ocorreu em 2000.
Nessa linha, afirmava que essa mudança “não prevista” demonstra “a vontade de celebrar juntas” as duas cerimônias de canonização e assinala que Roncalli e Wojtyla “poderiam ser canonizados em dezembro de 2013, imediatamente após o final do Ano da Fé, visto que a hipótese inicial de outubro parece cada vez menos plausível pela falta de tempo e problemas organizacionais”.
Karol Wojtyla foi beatificado no dia 1 º de maio de 2011, depois da aprovação do seu primeiro milagre com a assinatura do agora Bispo Emérito de Roma Bento XVI. Naquela ocasião, se tratou de uma cura, dois meses após sua morte, da religiosa francesa Marie Simon Pierre, que sofria da doença de Parkinson desde 2001, a mesma que João Paulo II sofreu em seus últimos anos.
Por sua parte, João XXIII foi beatificado por João Paulo II em setembro de 2000, durante o Jubileu, na mesma celebração da beatificação de Pio IX. Na ocasião, o milagre aprovado para a sua beatificação foi a cura da Irmã Caterina Capitani em 1966.
O Papa João XXIII convocou o Concílio Vaticano II, e morreu, enquanto o Concílio estava em andamento, muitos bispos propuseram proclamar o “Papa Bom” como santo por aclamação, mas seu sucessor, Paulo VI, optou por seguir as vias canônicas, por isso começou o processo canônico, em seguida, foi beatificado pelo seu antecessor Pio XII.
Fonte: Católicos do Brasil

domingo, 30 de junho de 2013

A nobre simplicidade do Altar Cristão



O altar cristão é símbolo direto de Nosso Senhor, o túmulo do Cristo que acolheu seu corpo morto e foi digno de contemplar sua gloriosa ressurreição. Sob o altar, se depositam relíquias de primeiro grau dos santos, conforme antiquíssima tradição. Desse modo, ele é de certa forma túmulo daqueles que viveram para Cristo e, como ele no sepulcro do calvário, aguardam gloriosa ressurreição.

"117. Altare una saltem tobalea albi coloris cooperiatur." (Introdução Geral do Missal Romano, 3ª edição, 2002)

É costume no rito romano cobrir-se o altar com até três toalhas, indicando sua dignidade. Permite-se, entretanto, usar-se uma única, todavia o número três é de especial maneira simbólico na vida cristã, o uso de múltiplas toalhas é uma das formas de distinguir entre o altar e uma mesa comum. A toalha é colocada sobre o altar no dia de sua dedicação, após ele ser ungido com o Santo Crisma e incensado pelo Bispo; as toalhas do altar nos recordam o santo sudário que recebeu o corpo de Cristo quando de seu sacrifício e assistiu a ressurreição do autor da vida.

"Super ipsum vero aut iuxta ipsum duo saltem in omni celebratione, vel etiam quattuor aut sex, praesertim si agitur de Missa dominicali vel festiva de praecepto, vel, si Episcopus dioecesanus celebrat, septem candelabra cum cereis accensis ponantur."

Sobre o altar, ordena o Missal Romano, sejam colocadas pelo menos duas velas. Todavia, a tradição da igreja reconhece uma hierarquia entre as missas. Não que umas sejam sacramentalmente mais eficazes que as outras, mas reconhece a diferenciação das diferentes missas celebradas ao longo do ano litúrgico para melhor nos catequizar nos mistérios da vida de Cristo e da Igreja ao longo do tempo. Assim, nas missas feriais, isto é, de dias de semana, se faz uso de duas velas. Nas festas, aquelas missas um pouco mais importantes que possuem duas leituras, o Gloria, mas não o Credo, faz-se uso de quatro. Nas solenidades e domingos, mas missas de maior grau nas quais se canta o gloria e diz-se o credo, usa-se seis velas. E quando o Bispo diocesano celebra a liturgia, e apenas nesta ocasião, se faz uso de até sete velas.

"Item super altare vel circa ipsum habeatur crux, cum effigie Christi crucifixi. Candelabra autem et crux effigie Christi crucifixi ornata in processione ad introitum afferri possunt."

Sobre o altar ou perto dele, deve ser posta a imagem do Cristo Crucificado. Não de simples cruz, mas do crucifixo. Essa imagem do Filho do Homem entre os sete candelabros de ouro, como nos é apresentada em Ap1,12, aparece no altar em sua forma mais solene. Mas também na forma mais simples, deve o Cristo ser o centro como nos ensinou o Papa Emérito Bento XVI; a Eucaristia é mistério pascal, portanto de morte e ressurreição, assim como não podemos celebrar a morte de Cristo e nos esquecer de sua ressurreição, também não a ressurreição perde seu significado sem sua entrega no calvário. E embora a cruz possa estar de lado, , o Papa Emérito ressalta que é preferível o crucifixo no centro, para que nem o sacerdote nem a assembleia tomem a primazia de Jesus nas nossas celebrações.

"Super ipsum altare poni potest, nisi in processione ad introitum deferatur, Evangeliarium a libro aliarum lectionum distinctum"

Também o livro dos Evangelhos, o Evangeliário, seja colocado sobre o altar. Veja que não se trata do lecionário, onde comumente se fazem as leituras da missa, mas de um livro particular que contém apenas os Evangelhos. Este livro, grande símbolo do Cristo-Palavra é solenemente posto sobre o altar, do início da celebração até a proclamação do Evangelho. Na procissão de entrada, pode ser levado imediatamente a frente do celebrante. Este livro, quando retirado do altar, dá lugar a uma presença mais perfeita do Cristo, a Eucaristia. Assim como a palavra de Deus precedeu o verbo encarnado na história da salvação. Também na liturgia, as escrituras dão lugar a Eucaristia indicando como a figura dará lugar a realidade, este mundo dará lugar ao Reino dos Céus.
Fonte: Salvem a Liturgia

A água benta


Antes era muito comum o uso de água benta entre os católicos, depois a água benta ficou restrita apenas a alguns ambientes. Normalmente encontramos uma pia de água benta na porta das Igrejas, onde o fiel molha a ponta dos dedos e se benze fazendo o sinal da cruz. Também há o uso de água benta em algumas cerimônias da Igreja, como no início da Missa Tradicional: o padre anda na Igreja aspergindo água benta nos fieis, antes de começar a Santa Missa. 
Mas há fiéis que levam num vidrinho pequeno, água benta consigo. Aspergem-na discretamente no ambiente de trabalho, na escola, na faculdade, no carro novo que comprou, e até em si mesmos antes de fazerem algum exame, diante de uma provação, diante de uma dificuldade. É muito útil levar água benta consigo.
No início do Cristianismo Santo Alexandre mandou usar o sal na bênção da água. Na lei de Moisés, aspergia-se o povo com água misturada com a cinza do bezerrinho vermelho que imolavam. Chama-se lustral esta água, que limpava o povo das imundícies. O que as cinzas eram na Lei de Moisés é o sal no Novo Testamento. O sal simboliza a sabedoria e a amargura da penitência. Antes de benzer a água, benze-se o sal. A água simboliza o batismo. Benzendo-se a água, o padre vai misturando o sal já bento e assim resulta-se na água benta.
Efeitos espirituais da água benta:
1 – Afugenta todo o poder do demônio no lugar em que se joga a água benta; 
2 – Nos dá forças contra os pecados mortais e veniais; 
3 – Afugenta toda sombra, fantasia e astúcia diabólica; 
4 – Tira as distrações na oração; 
5 – Dispõe a alma, com a graça do Espírito Santo, à maior devoção. 
Efeitos corporais da água benta:
1 – Abundância nos bens temporais; 
2 – Afasta as enfermidades; 
3 – Afugenta os gafanhotos, ratos e outros animais daninhos e ares pestíferos.
Fonte: Alamas Castelos

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Nenhum de nós é cristão por pura casualidade!, exclama o Papa




VATICANO, 25 Jun. 13 / 02:43 pm (ACI/EWTN Noticias).- Ser cristão é um chamado de amor, um chamado a converter-se em filhos de Deus e ninguém o é “por pura casualidade”, disse hoje o Papa Francisco na Missa na Casa Santa Marta. O Santo Padre enfatizou que a certeza do cristão é que o Senhor jamais abandona e pede seguir adiante em meio das dificuldades.

O Papa Francisco centrou sua homilia na Primeira Leitura, extraída do Livro do Gênesis, onde se narra a discussão entre Abraão e Lot sobre a divisão da terra. “Quando eu leio essa passagem, penso no Oriente Médio e peço muito ao Senhor para que nos dê a? sabedoria. Não briguemos pela paz”.

“Abraão parte da sua terra com uma promessa: todo o seu caminho é ir em direção a esta promessa. E o seu percurso é um modelo para o nosso. Deus chama Abraão, uma pessoa, e desta pessoa faz um povo. Se vemos no Livro do Gênesis, ao início, na Criação, podemos encontrar que Deus cria as estrelas, cria as nuvens, cria os animais, cria as, os, as, os… Mas cria o homem: no singular, um”.

“A nós Deus sempre fala no singular, porque nos criou a sua imagem e semelhança. E Deus nos fala no singular. Falou a Abraão e lhe deu uma promessa e o convidou a sair de sua terra. Nós cristãos fomos chamados no singular: nenhum de nós é cristão por pura casualidade! Nenhum!”

Existe um chamado “com nome, com uma promessa”, disse o Papa: “Vai adiante. Eu estou contigo! Eu caminho junto a ti”. E isto, continuou, Jesus sabia: “também nos momentos mais difíceis se dirige ao Pai”.

“Deus nos acompanha, Deus nos chama pelo nome, Deus nos promete uma descendência. E isto é um pouco a segurança do cristão. Não é uma casualidade, é um chamado! Um chamado que nos faz ir para frente. Ser cristão é um chamado de amor, de amizade; um chamado a converter-me em filho de Deus, irmão de Jesus; a torna-me fecundo na transmissão aos outros deste chamado; a converter-me em instrumento deste chamado. Há tantos problemas, tantos problemas; há momentos difíceis: Jesus passou tantos! Mas sempre com aquela segurança: ‘O Senhor me chamou. O Senhor é como eu. O Senhor me prometeu’”.

O Senhor, reiterou o Papa, “é fiel, porque Ele jamais pode negar a si mesmo: É a fidelidade”. E pensando nesta passagem onde Abrão “é ungido pai, pela primeira vez, pai dos povos, pensamos também em nós que fomos ungidos no Batismo e pensamos na nossa vida cristã”.

“Alguém poderia dizer: ‘Padre, sou pecador’… Mas todos o somos. Isso se sabe. O problema é: pecadores, ir adiante com o Senhor, ir adiante com aquela promessa que nos fez, com aquela promessa de fecundidade e dizer aos outros, contar aos outros que o Senhor está conosco, que o Senhor nos escolheu e que Ele não nos deixa sozinhos, jamais! Aquela certeza do cristão nos fará bem”.

Para concluir o Papa fez votos para “que o Senhor nos dê, a todos nós, este desejo de ir adiante, que teve Abraão, em meio aos problemas; mas ir adiante, com aquela segurança de saber que Ele me chamou, que me prometeu tantas coisas belas e que está comigo!”
Fonte: Católicos do Brasil

sábado, 13 de outubro de 2012

Católicos homenageiam Nossa Senhora Aparecida na Bahia


Os católicos comemoraram, nesta sexta-feira (12), o dia de Nossa Senhora Aparecida, na capital e no interior da Bahia. Na tradição, a santa é considerada a padroeira do Brasil.


Na cidade de Itabuna, região no sul, centenas de pessoas agradeceram graças obtidas a Nossa Senhora Aparecida. "Eu tive um acidente de carro e fiquei boa. Graças a Deus estou aqui andando", disse uma das fies.

Em Juazeiro, norte do estado, as homenagens foram na paróquia do bairro João Paulo II. Com os pés descalços e usando adereços, os fies lembraram a padroeira. Já em Vitória da Conquista, na região sudoeste, centenas de devotos comemoraram o dia com cânticos e orações. Nas missas, homenagens especiais também ao dia das crianças.
Na capital baiana, as comemorações começaram com uma alvorada na paróquia de Nossa Senhora Conceição Aparecida, no bairro do Imbuí. A igreja ficou cheia por todo o dia e muitos fiéis assistiram as missas do lado de fora, mesmo com chuva. "Ela é a padroeira e todos nós amamos ela. A gente tem que pelo menos prestar essa homenagem hoje", disse a professora Maristela Dias.
A devoção começou no século 18, quando três pescadores acharam a cabeça e o corpo da imagem negra da Imaculada Conceição em um rio em São Paulo. "Depois do encontro da imagem, houve uma pesca, que nós podemos dizer que foi milagrosa. Muitos peixes vieram. Eu acredito que este fato, este sinal, que vem com a permissão de Deus, tem um sentido mais profundo. Tem um momento em que Deus se manifesta e, quando ele se manifesta, as graças vêm", explicou o padre Marcus Vinícius Farias. No fim da tarde, em mais uma demonstração de fé, os devotos saíram em procissão pelas ruas do Imbuí, em Salvador. Em Itambé a missa em louvor a Nossa Senhora Aparecida foi realizada as 07:30 hs presidida pelo Pároco Pe. Juracy Marden.
Informações: G1/ Ba